domingo, 31 de março de 2024
Crítica - Fotografias Ana Beatriz Melo Martins
Dinâmica de Desenhos Rápidos
Desenho 01 - 4 minutos
terça-feira, 26 de março de 2024
Crítica - Desenho de Ana Luiza Carvalho
" * desenho exterior do campus arquitetura com um ponto de fuga"
Gostei bastante da representação de alguns pequenos detalhes como as plantas e a estátua do profeta. Por outro lado, não achei que a fachada ficou enquadrada no papel, além de que, apesar de ser um diferencial, achei que a árvore pesou o desenho para o lado direito do papel em comparação ao "vazio" do lado superior esquerdo que só apresenta o símbolo da escola.
domingo, 24 de março de 2024
Desenhos - Praça da Liberdade
Prédio Niemeyer
Palácio da Liberdade
- Lapiseira 0.5 e grafite 2B;
- Folha sulfite A4.
Praça da Liberdade: Google Street vs. Vida real
Discussão sobre representação
Na quinta-feira (21), a turma foi até a Praça da Liberdade e foi discutido dentro do espaço do CCBB, o conceito de representação e a diferença entre representação e simulação. Foi dito que a representação se trata de mostrar algo que já existe de certa forma, como os desenhos de observação realizados durante as aulas, enquanto a simulação seria para "materializar" algo que não existe, pelo menos foi essa a minha interpretação da discussão, como em jogos ou obras cinematográficas que, apesar de serem espaços, de certa forma, baseados naquilo que é palpável na sociedade humana, não existem na vida real, logo, não seriam representações.
Nessa perspectiva, é introduzido a temática da experiência de visitar a praça pelo Google Street e pessoalmente, além dos limites entre a simulação/representação e a vida real. Em um primeiro momento, é óbvia a diferença entre o real e o virtual: a ação dos cinco sentidos, as experiências, as memórias, a presença da vida em si. Por outro lado, o virtual, como o Google Street, ainda é limitado, porque apesar de ser feito pelo homem, falta a humanidade do espaço, a alma dele, em imagens de satélites apenas, sem qualquer imersão, não é possível criar memórias relevantes, fortalecer laços e ter momentos tocantes que aquele espaço pode te propor.
Mas então, se houvesse uma tecnologia muito avançada em que a simulação é tão real, que replica as pessoas, as sensações, que te dê algo para te tocar e querer que você fique ali, qual seria a linha tênue que separaria o real do virtual? Isso se torna algo complexo quando a gente começa a entrar em questionamentos da nossa própria realidade, porque quanto mais se questiona, mais fica difícil de responder, pois é algo que a gente sente e acredita que aquilo que está em nossa volta é real. Se não for, qual seria o sentido de tudo afinal? É filosófico, pois se a humanidade estivesse disposta a criar uma versão 2.0 dela mesma para não ter que lidar com a real, a raça humana talvez estaria fadada ao declínio. O filósofo Albert Camus descreve isso quando ele conceitua dois tipos de suicídio: o literal e o filosófico. O primeiro é autoexplicativo, já o segundo se trata de quando nós mentimos para nós mesmos, no intuito de preencher algum vazio com ilusões que inclui toda forma de escapismo, que é se distrair para não pensar. Infelizmente estamos cada vez mais próximos dessa linha tênue do suicídio descrito por Camus. Onde que o real começaria para o virtual terminar? Seria só desligar os aparelhos? Acabar com a luz, internet? Até onde a mente humana se levaria para sucumbir a si própria, e as ilusões, para não viver o real?
Eu mudei um pouco a linha de pensamento, entretanto quero retornar ao ponto do segundo parágrafo sobre a alma de um indivíduo. Acredito que a história, as sensações, as memórias, as pessoas, os animais, a mudança e a adaptação criem o limite. A IA (inteligência artificial) não terá as emoções de um ser humano, como se programaria algo totalmente não racional? Algo aleatório e imprevisível, que depende das bagagens de um indivíduo, de uma família, de um grupo ou de um povo. O virtual só pode se tornar real através dos olhos de um outro ser humano. A simulação vira realidade quando você larga tudo e se sente pertencente. Quando você acredita, ama, odeia, chora. Quando você se sente humano.
Lugares do Circuito da Liberdade
quarta-feira, 20 de março de 2024
Desenhos - Escola de Arquitetura e Design
Hall de entrada da Escola de Arquitetura e Design - UFMG
Exterior da Escola de Arquitetura e Design - UFMG
Materiais:
- Lapiseira 0.5 e grafite 2B;
- Papel ofício A4.
Texto "Animação Cultural" x Documentário "O Dilema das Redes"
Dado os materiais apresentados e a escuta dos restantes colegas de sala, é notável a relação entre o texto "Animação Cultural" de Flusser e o longa-metragem "O Dilema das Redes" da Netflix a começar pela visão que o grupo central discutido em ambos sofre por aqueles ditos como "superiores": mercadoria. É notória a semelhança de discurso que o longa frisa e o texto contempla em que, no primeiro, a humanidade é um produto para as grandes empresas de mídias sociais de modo análogo aos objetos, no segundo, para a humanidade. A sociedade atual é vendida e, de certa forma, objetificada para os anunciantes e, nesse processo, há uma desumanização em massa em que a saúde mental, opiniões, comportamentos e trejeitos são manipulados por quem está "a cima". Com isso, observa-se o contraste da humanização dos objetos (no texto) e objetificação de humanos (no filme).